Longe a gente aprende a confiar na marra. A descansar por livre e espontânea obrigação. A ser criança mesmo sem brincar. Porque nada aperta mais o coração do que a falta de notícia, o naufrago da semana. São mil e uma noites de solidão dentro do minuto em que ele disse adeus e a gente caiu na real.
Porque quando nada do que a gente faz resolve o bom mesmo é não fazer nada a não ser esperar. Na maioria das vezes a saudade é feito laço de criança que com o tempo se desfaz pra logo a gente fazer outro. Lá no fundo a gente sabe que a despedida é necessária e ninguém, por mais tempo de qualidade que tenha, pode ficar grudado pra sempre, mas é mentiroso quem diz que no caminho de volta pra casa não fica pensando numa maneira de tornar isso realidade.
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