O amor odeia quando o buscamos.

Já não sei mais fingir que as coisas me agradam, desaprendi a usar o sorriso como face única para o meu rosto. Ando pensando mais, agindo talvez menos… decidi esperar mesmo morrendo de vontade de sair correndo sem rumo. Sabe aquele frio que bate mesmo sem estar ventando? Um arrepio que percorre a alma e sai do coração. Não sei mais o que sinto, como sinto, porque sinto, sinto? Reclamamos tanto de sofrer por amor que nem nos damos conta como é ruim não ter alguém, nem que seja para se lembrar dos momentos alegres, quando o romance chegar ao fim. Aprendi que o amor odeia quando o buscamos. Quanto mais se procura um coração para amar, menos se acha. É dual, ambíguo… quando estamos mais aptos para fazer alguém feliz, nos mantemos sóbrios no amor. Intocáveis corações que só esperam um motivo para se amarem.