Falar de amor não é amar


domingo, 31 de julho de 2011



Sinto muito. Pelas vezes que calei e preferi não me declarar, pelas lágrimas que causei, pelo amor que te dei. Me desculpe pelos desencontros, pela confusão que criei, pelas noites mal dormidas, pelas chamadas não atendidas. Me perdoe, por tanto gostar, por querer estar perto e pelo silêncio constrangedor no meio de uma conversa qualquer. Peço desculpas pelos abraços tão demorados, pelos beijos não dados, pelos pedidos negados. Pelas brincadeiras fora de hora, pelo sorriso forçado, pelas mensagens não encaminhadas. Por favor, me perdoe. Pela companhia exagerada, pela preocupação desnecessária, pelos recados esquecidos. Pela saudade incomum, carinhos ridículos e pelas palavras sarcásticas. Eu te amei, te amo, te amarei… Me perdoe, outra vez.
Déborah Carla Lehmert.

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