Falar de amor não é amar


domingo, 31 de julho de 2011

Quero você, ninguém mais. ( Pra você)



Te peço que deixe, que fique, que venha. Sem comprimentos ou manhas, sem compromisso ou relação. Me escute, é rápido. Juro. Deixe eu falar um pouco do tanto que andei pensando em nós dois, em como traçamos linhas diferentes para o mesmo desfecho, em como todos os dias antes de dormir, peço à Deus que te proteja. Sabe, estou me desconhecendo e, com o passar dos dias vou vivendo assim, sei que não será meu, aliás ninguém pode pertencer a ninguém, e sei que também nem é o que eu quero, não quero prende-lo a mim, não quero forçar nada. Tenho medo de me expressar de maneira errada, de passar uma imagem errada, medo de que não me compreenda, medo que eu precise de você, isso é uma das coisas que eu mais temo. Muitas das vezes só o que eu quero é ouvir a melodia da sua voz se misturar ao vermelho fosco dos seus lábios. Meio absurdo talvez, mas ainda penso em como tudo podia ter sido diferente. Você sabe, eu sei que sabe. Não foi por acaso que nos conhecemos, e nem vai ser assim sem qualquer satisfação que tudo vai acabar. Sinto falta de sussurrar besteiras no seu ouvido, perder a noção do tempo, te encontrar escondido, viver o proibido. Ontem desejei tanto sua presença que meu corpo implorou pelo seu. Abracei o travesseiro imaginando seu calor, falei algumas palavras de amor, pedi coragem à mim mesma. Não quero seu arrependimento, não quero que largue nada, nem ninguém, por mim, só quero ser sua, nem que seja por umas horas, mesmo que tenha tempo limitado, só por me sentir sua no momento, já é suficiente pra mim, apenas peço que pense um pouco mais. Que não desista assim de mim, temos muita história pra criar, muitos momentos juntos pra passar, você me satisfaz, eu adoro estar com você. Ainda te quero, amor.
Déborah Carla Lehmert

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